A Fibromialgia acomete cerca de 2 a 5% da população brasileira, e a sintomatologia desta síndrome traz impacto nas condições de saúde, recursos econômicos, relações sociais, bem como atividades relacionadas ao trabalho e lazer das pessoas acometidas (BRANCO, 2010). Segundo Martinez, Panossian e Gavioli (2006), muitas pessoas com fibromialgia apresentam acesso restrito aos serviços públicos de saúde. O tratamento prioritário no sistema público de saúde é medicamentoso, e os tratamentos não medicamentosos mais avançados costumam ser empregados no sistema de atendimentos particulares. A restrição de serviços a uma parcela expressiva desta população leva a tentativa de alívio dos sintomas em terapias não-tradicionais e, muitas vezes, sem base científica. Contudo, a abordagem a pessoas com fibromialgia deve levar em conta os aspectos biopsicossociais, ou seja, o envolvimento muscular, psicocomportamental e social (OLIVEIRA JR. & ALMEIDA, 2018), e empregar práticas que tenham apresentado evidências de eficácia na literatura científica (ALARCON & BRADLEY, 1994). Por essas razões, o protocolo de atendimento multidisciplinar é o mais adequado, e tem sido apontado como a maneira mais eficaz de promover de saúde e qualidade de vida a pessoas com fibromialgia (BUSSE, et al., 2013; KIRCHNER & REIS, 2018). Sendo assim, o projeto tem por objetivo realizar avaliações e intervenções multidisciplinares destinadas a promover benefícios à saúde, no âmbito da saúde mental e qualidade de vida à pessoas com fibromialgia do município de Campo Grande – MS.
Coordenadora:
Luziane de Fátima Kirchner
luzianefk@ucdb.br
67 3312-3491