Biotério leva informações sobre serpentes para cerca de 70 pantaneiros

28/07/2023 - 8:50 - UCDB

Fonte: Gilmar Hernandes

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O integrante da equipe do Biotério da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Arthur Giovanni Andrade Bellini, acadêmico de Ciências Biológicas, participou de 20 a 26 de julho de uma parceria com o projeto Tatu Canastra do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) e com o PrevFogo do  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Enquanto a equipe parceira abordava o combate ao fogo para a preservação dos animais, que é uma das ameaças ao tatu-canastra, o Biotério levava informações sobre serpentes para cerca de 70 pantaneiros.

Foram seis dias na Nhecolândia, na fazenda Baía das Pedras, uma região no coração do Pantanal onde se pratica a pecuária e o turismo de maneira sustentável. As ações ocorreram tanto na Baía das Pedras, quanto em fazendas vizinhas. “As serpentes são um assunto que assusta e também fascina muita gente. O modelo de transformar a apresentação numa conversa bastante interativa - em que eu dava as informações, mas também ouvia as histórias e causos de cobra da região - facilitou essa participação. Fez com que a ação fosse muito mais que uma aula, foi uma troca de conhecimento, em que eu aprendi bastante com os pantaneiros - desde nomes populares de algumas espécies de cobras, que eu só conhecia pelos nomes mais comuns e científicos, à alguns mitos e lendas fascinantes da região do pantanal envolvendo serpentes”, destacou o acadêmico.

Durante todos os dias em que permaneceram no Pantanal, eles visitaram cinco fazendas, andaram por entradas de areião e pelo caminho das boiadas para acessar os locais, já que na região não há estradas permanentes devido ao regime de cheias e secas. “As principais dúvidas eram sobre primeiros socorros, com relação ao comportamento de algumas serpentes e efeitos dos venenos. Foi uma das ações mais satisfatórias que eu fiz até hoje. Não só pelo lugar que é lindo e remoto, mas pela chance de levar conhecimento e aprender com o povo do pantanal”, comemorou Bellini.