“Onde nascem as inovações científicas?” é tema de palestra realizada pelo NACNeuro

16/08/2018 - 9:00 - Mestrados e Doutorados

Fonte: Natalie Malulei

Dra. Suzana Elisa Moreno foi uma das palestrantes do evento realizado na sala de defesa da Biblioteca Pe. Félix Zattaro

Veja as últimas notícias da UCDB para você que está interessado em Mestrados e Doutorados

Para promover a troca de conhecimentos entre pesquisadores e incentivar o desenvolvimento de novos estudos, o Núcleo de Análises do Comportamento e Neurociência (NACNeuro) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), realizou, na tarde desta quinta-feira (15), a palestra “Tudo junto misturado: Onde nascem as inovações científicas?”. Na data, o tema foi abordado por um dos coordenadores do núcleo e professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Dr. André Barciela Veras, e também pela coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Dra. Suzana Elisa Moreno. 

Ao partir do princípio de que a curiosidade sempre foi algo latente nos seres humanos e que essa característica é uma das principais responsáveis pela constante evolução da espécie, Suzana apresentou como deu-se o surgimento das pesquisas na área de saúde mental para a compreensão das doenças que afetam o sistema nervoso central, além de pontuar a importância da criação de um modelo animal para o avanço dos estudos.

Dentro desse contexto, a pesquisadora citou a psicofarmacologia — ciência que trata da relação entre o uso de drogas (substâncias psicoativas) e as alterações psíquicas diversas. “A época áurea dessa área foi entre os anos de 1940 e 1960 quando inúmeras substâncias foram inseridas na prática clínica. Contudo, havia a dificuldade de testar esses medicamentos, pois apesar de existir uma experimentação animal não havia um modelo voltado para doenças humanas. Então, as dúvidas eram muitas ‘como testar um antidepressivo em um animal?’; ‘Como quantificar?’; ‘Como abordar?’”, esclareceu Suzana.

Segundo a docente, esse cenário mudou, principalmente, após a teoria da evolução de Charlie Darvin, quando foram apresentadas as relações entre as espécies e vários conceitos antigos, como “animais não sentem dor”, foram quebrados. “Atualmente são inúmeros os modelos de animal experimental. Cada um é utilizado para um tipo de estudo e os mais presentes nas análises são camundongos, peixes e ratos”, comentou.