Palestra na UCDB discute genética de pessoas com transtorno do espectro do autismo

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“Todo mundo quer saber qual é a causa do autismo, porque está aumentando tanto. Esta é a grande pergunta de todos”, ressaltou a Dra. Ana Luiza Bossolani Martins (UFMS), durante palestra realizada ontem (14), na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), que abordou a “Genética de pessoas com transtorno do espectro do autismo.

Ela explicou os cinco tipos de autismo, como o transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, síndrome de aspenger, pdd-nos e transtorno de rett. “Falta estudos no Brasil sobre o autismo e alguns casos passam despercebidos pelos profissionais, não por culpa deles, mas por falta de preparação”, comenta. 

Segundo Ana Luiza, os estudos de prevalência da síndrome estão escassos no País. “Esse é um problema de saúde pública, em que os nossos governantes precisam se atentar. Para pensar em outros tipos de estudos, são necessários dados da quantidade de casos de autismo, e isso ainda falta no Brasil”, enfatizou.

O diagnóstico do autismo é feito pelo comportamento, porém de cinco a dez pessoas com a síndrome apresentam alterações cromossômicas. E a pergunta colocada em questão pela professora foi quais fatores ambientais em que a sociedade está exposta contribuem para que as crianças nasçam com o autismo? “Somos expostos a agentes químicos e físicos, mas é muito difícil fazer esse estudo de forma metodológica”, explica.

Quanto aos diversos tipos de tratamentos que muitas vezes as crianças são submetidas, ela aconselha que tenha cuidado. “Tem que tomar cuidado com os tipos de tratamento que não são comprovados, e você por muitas vezes não sabe sobre o assunto, coloca seu filho no tratamento”.

Ana Luiza ressalta que o que realmente importa para os cuidados de um autista é “dar amor, carinho e estimular as habilidades que ele tem”, finalizou. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-3456.