07/06/2024 - 13:40 - Mestrados e Doutorados
Fonte: Silvia Tada
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A Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e o Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) foram reconhecidos no II Prêmio Ipê Amarelo de Meio Ambiente, concedido pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS). O projeto premiado é o Centro Integrado de Proteção e Pesquisa Ambiental (Ceippam), desenvolvido há seis anos na Católica. A mestranda Priscila Quevedo Monteiro Garcez, do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da UCDB também foi uma das premiadas, com o projeto Takakura.
A UCDB foi representada pelo coordenador do Programa Agroambiental, Denilson Oliveira Guilherme, pela coordenadora da Agência de Inovação e Empreendedorismo da UCDB (S-Inova), Andressa Tognon, pelo doutorando Wesley Carvalho, que atua no Ceippam desde o início dos trabalhos, além de estagiários.
O Ceipam é formado por duas frentes de trabalho: o Núcleo de Pesquisa e Prática em Direito Ambiental (Nuppam), localizado no Núcleo de Práticas Jurídicas (Nuprajur) da UCDB, e o Núcleo Técnico (NT), que funciona no Laboratório de Geoprocessamento da Católica. Os técnicos subsidiam as promotorias de meio ambiente de Mato Grosso do Sul com informações e dados para as decisões processuais. Saiba mais sobre o Ceippam no UCDB Play.
Esta é a segunda edição do Prêmio Ipê Amarelo, que tem o objetivo de reconhecer projetos e iniciativas ligadas à preservação ambiental, sustentabilidade, tecnologias e empreendedorismo envolvendo a engenharia, agronomia e geociências em Mato Grosso do Sul. A cada edição, são dois projetos premiados em cada uma das três categorias (profissional, estudante e instituição). Neste ano, mais de 20 propostas foram inscritas.
Cartilha
Na categoria profissional, a mestranda Priscila Garcez foi premiada com o projeto “Método Takakura de compostagem acelerada”. Priscila é engenheira ambiental e atualmente cursa o Mestrado na UCDB. “Interessei-me em fazer uma compostagem caseira, mas não obtive êxito. Então, comecei a pesquisar sobre o assunto e encontrei uma tecnologia japonesa, o Método Takakura, que se encaixou bem no meu propósito, sendo mais prático e mais rápido. Então, elaborei uma cartilha, em uma linguagem acessível e com imagens, para pessoas de todas as idades, ensinando essa técnica, já que quase não havia material em português. Comecei a divulgar, fazer vídeos, palestras em todo o País e em Portugal. Trata-se de um método mais rápido, simples, prático, sem odor e acessível a todos. Com o método Takakura é possível produzir composto orgânico em 30 dias, uma grande vantagem em relação ao método convencional (90 a 120 dias) e pode ser usado em residências, condomínios, áreas rurais e empresas”.
Priscila falou sobre a emoção de ganhar o prêmio: “Foi um misto de emoções. Poder trazer isso para a nossa universidade, para o nosso curso logo no primeiro ano do Mestrado. O prêmio do CREA-MS é muito importante e incentiva as pessoas, pesquisadores, as instituições, órgãos públicos, a pensarem em soluções técnicas para ajudar e contribuir na questão da sustentabilidade, na preservação do meio ambiente”.
Conheça a cartilha desenvolvida por Priscila.
Evento vai de 4 a 6 de novembro, no auditório do bloco C