Pastoral Universitária

04, novembro

 

      Hoje, celebramos a memória de um grande homem da Igreja: São Carlos Borromeu, um pastor dedicado à Igreja.

        Um bom pastor é um grande dom para a Igreja, como São Carlos foi para a Igreja de Milão e para toda a Igreja. Consagrado bispo com apenas 25 anos, esse jovem, tendo vivido no conforto e nas honras do seu cargo, consumiu-se todo no serviço ao seu povo, gastando as riquezas e a saúde, suportando cansaços e penitências extremas, que certamente lhe abreviaram a vida. Implementou com energia e paciência as orientações do Concílio de Trento, sempre com a preocupação de formar sacerdotes santos e cheios de zelo.

 

        O amor a Jesus crucificado era para ele o modelo e o estímulo contínuo. Alguém disse que “São Carlos foi o homem da oração, das lágrimas, da penitência entendida não como obra heróica, mas como participação misteriosa, apaixonada nos sofrimentos de Cristo, na sua entrada no pecado do mundo, quase até o ataque do coração e a divisão da alma”.

 

         Porém, as palavras da primeira carta de João: “Ele deu a sua vida por nós; então, também nós devemos dar a vida pelos irmãos” são dirigidas não somente aos pastores, mas a todos os discípulos de Jesus. Ele morreu por nós, não para nos dispensar da preocupação com os irmãos, saber dizer-nos até que ponto deve chegar o nosso amor. Ele foi o bom pastor que cuidava tanto das ovelhas que estavam nos seus ombros, mas também deixava seguras as outras que não tinham se afastado do rebanho.

 

         Hoje, rezemos de modo especial pelo nosso Papa, verdadeiro bom pastor intrépido que não se preocupa consigo, que multiplica as viagens, os discursos, que acolhe todos, que anuncia com coragem e franqueza a verdade do Evangelho em qualquer circunstância e em todas as partes do mundo.

 

Fonte: La Chiesa