Juiz de paz de Brasília divide experiências de inovação com acadêmicos de Comunicação Social da UCDB

29/09/2017 - 12:00 - Graduação

Fonte: Michele Moraes

Videoconferência aconteceu no Labcom

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Acadêmicos do 4º semestre de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda e Jornalismo) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) participaram, na manhã desta quinta-feira (28), de uma videoconferência com o juiz de paz Nycholas Pontes, de Brasília (DF).

Nycholas se destacou nacionalmente e ganhou notoriedade no país ao atender de forma diferenciada os noivos durante o casamento no cartório. Nas mãos dele, o processo totalmente engessado e formal, tornou-se humanizado e, a partir desse momento,  capaz de marcar a vida de quem pretende começar um caminho a dois.

Essa mudança veio assim que Nycholas foi desafiado pelo novo cargo. Antes, ele era responsável por processos de mediação de conflitos e quando se tornou juiz de paz decidiu integrar à função a segunda profissão que exercia: músico.  Foi aí que passou a cantar durante os casamentos no cartório e dar mais emoção aos noivos, que muitas vezes, não teriam condições de fazer um casamento no religioso.

Só que mais do que isso, o juiz foi além, começou a  preparar uma sala no cartório decorada para realizar a cerimônia e passou a tratar e abordar cada casal de uma forma diferente, dependendo da história vivida. Durante a videoconferência, Nycholas expôs todas essas mudanças no processo e também contou as experiências vividas com os casais, desde situações divertidas até casos emocionantes. Também apresentou um vídeo gravado durante um dos casamentos celebrados por ele que viralizou nas redes sociais.

A videoconferência fez parte da disciplina “Princípios Éticos, Morais e Legais da Comunicação” ministrada pelo professor Me. Thiago Müller e o fato de convidar o juiz de paz veio para inspirar os acadêmicos a inovarem nas abordagens com o foco no público alvo. “Esperava fazer os alunos se perguntarem como os operadores de comunicação, a partir desse exemplo, conseguem pensar estratégias na área deles para suprir a necessidade do outro e reconhecer os limites morais para a população”, pontuou.

 

Texto sob supervisão de Natalie Malulei.