Corrida de Rolimã atrai centenas de pessoas, incentiva trabalho em grupo e exercício da Engenharia

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Mais de 90 acadêmicos dos cursos de Engenharia Mecânica, de Controle e Automação, Elétrica e de Computação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) divertiram-se e competiram na terceira edição da Corrida de Carrinhos de Rolimã, realizada na manhã do último sábado (17), no estacionamento do Bloco B no campus Tamandaré da Católica. Além dos alunos e professores, a presença dos pais e familiares que relembraram a infância pelas ruas da cidade foi um dos destaques.

Os produtos finais da corrida de sábado foram construídos pelos alunos de 1º semestre, utilizando dos ensinamentos das aulas da disciplina de “Introdução à Engenharia”. Os acadêmicos foram divididos em grupos de três a cinco integrantes para a confecção dos carrinhos e, durante o processo, tiveram que levar em conta alguns critérios de avaliação como melhor material, tipos de rolamento, sistema de freios, itens de segurança e dimensão dos carros.

A competição se torna mais querida pelos alunos a cada edição, e o sucesso do evento é devido à ideia do professor Me. Bruno de Paula Rosa, que quis fazer com que os alunos aprendessem de uma forma didática, criativa e divertida. “Vi algo parecido alguns anos atrás e achei interessante fazer com os meus alunos. É um ótimo projeto para estes jovens terem o primeiro contato com a área, botar a mão na massa e fazer um protótipo que envolva todas as engenharias”, explica o professor.

Embora os alunos estavam contentes e ansiosos no dia da competição, segundo Pedro Vinícius Higuchi, de 18 anos, acadêmico de Engenharia de Controle e Automação, não foi assim desde o começo. “Quando o professor nos disse que tínhamos que construir algo do zero, fiquei meio aterrorizado, mas no decorrer do processo nós aprendemos a programar, a soldar e mais inúmeras coisas. Assim nos sentimos mais próximos do conteúdo”, conta o acadêmico.

Além de ser uma forma divertida dos alunos aprenderem, a atividade também serviu para aproximar os pais da Universidade e dos próprios filhos. “É uma forma dele interagir comigo, de aprender comigo e eu com ele. Tira os jovens da frente do computador e ensina responsabilidade. É bom esse tipo de atividade, assim podemos entrar com contato com o mundo deles, pois não basta apenas colocar para estudar têm que acompanhar”, afirmou João Lima Rodrigues, pai do João Mateus.

Para completar a prova cada carrinho e seu motorista tiveram de percorrer uma pista de aproximadamente 60 metros, o que equivale a mais ou menos um metro e trinta centímetros de prova. As equipes tiveram de escolher nomes para seus veículos e se caracterizarem, estando também dentre dos critérios avaliados pelos jurados. Primeira colocação ficou com a Equipe Bulryzer, segundo lugar a Equipe Catchau e a Equipe La Ferrari Pantaneira, em terceiro.