Cão farejador da Receita Federal vem até universidade para demonstração em aula de Psicologia

27/03/2023 - 13:50 - Graduação

Fonte: Silvia Tada

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Na próxima terça-feira (28), às 9h e às 20h30, o curso de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco receberá um reforço nas aulas: um cão farejador da Receita Federal estará no campus em uma demonstração do trabalho de repressão realizado no órgão federal. Mas... o que tem em comum animais treinados com aulas de Psicologia? Tudo! Afinal, uma das disciplinas do 1º semestre da graduação aborda justamente o comportamento dos animais comparado ao do homem.

“Na Psicologia Experimental, abordamos o comportamento análogo ao do homem, vemos a questão do treinamento e aprendizagem. Então, ver um trabalho prático e real como o da Receita Federal é uma observação importante para os acadêmicos”, explicou a professora da disciplina, Dra. Heloisa Bruna Grubits.

Especializados na detecção de entorpecentes, os cães são aliados dos servidores para coibir o contrabando. Eles atuam nas barreiras de fiscalização aduaneira, em especial nos aeroportos e no tratamento de mercadorias postadas via Correios. Para chegar a este “posto de trabalho”, os animais passaram por seleção quase tão concorrida quanto as vagas disputadas por concurseiros em processos seletivos da carreira pública.

“É um trabalho silencioso, mas muito eficaz do setor de Repressão. Esses cães são treinados para encontrar as drogas durante as fiscalizações e nos ajudam muito. Ficamos muito satisfeitos em fazer essa demonstração para os alunos e auxiliar na compreensão das teorias vistas em sala de aula”, disse o delegado da Receita, Clóvis Ribeiro Cintra Neto.

Em MS, são dois cães: Yanco e Iceberg, que percorrem o Estado em ações de fiscalização. “Os dois são pastores alemães que passaram por cerca de ano e meio de treinamento, no Centro Nacional de Cães de Faro. Eles são acompanhados, sempre, por dois servidores igualmente habilitados para serem condutores, além de tratadores que garantem todo bem-estar aos animais. E o trabalho dos dois é excelente. São raras as inspeções que fazemos e que eles não encontram produtos suspeitos”, relatou o chefe da Seção de Vigilância e Repressão da Receita Federal, Everton Quevedo.