Acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo criam soluções para centros comunitários

16/11/2023 - 8:37 - Graduação

Fonte: Silvia Tada

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Um espaço público presente em grande parte dos bairros de Campo Grande, os centros comunitários, muitas vezes, carecem de melhorias e de soluções para atender os moradores das regiões. Pensando em potencializar e revitalizar esses espaços, o professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica Dom Bosco, Gustavo Shiota, propôs o desafio aos acadêmicos do 8º semestre para que escolhessem uma dessas áreas e formulassem propostas de reconfiguração e melhorias. Os resultados dos trabalhos foram apresentados a consultora de inovação do Sebrae, Erika Jacob, e para o coordenador da Agência de Inovação e Empreendedorismo da UCDB, Vinícius Lugo Samúdio.

As apresentações do Projeto Arquitetônico do Espaço Coletivo (Paesco) aconteceram no dia 30 de outubro, no Living Lab do Sebrae, e no dia 13 de novembro o fechamento foi em sala de aula, na UCDB. “Cada grupo escolheu um centro comunitário na cidade para fazer a revitalização. Assim, as demandas eram próprias de cada bairro e as necessidades se repetiam. O desafio que quisemos propor foi que os alunos encontrassem uma função além do que se espera. A Erika, por exemplo, vê esse espaço como uma oportunidade de levar inovação para os bairros, que se torne um HUB de negócios e empreendedorismo. Isso é muito bacana porque essa visão não eliminava as demandas dos moradores e sim, potencializava as soluções. Como baixa renda, desemprego, subemprego, motivação, inovação, empreendedorismo, networking, etc”, destacou o professor.

Segundo Shiota, os resultados foram muito positivos e a intenção é continuar o Paesco com as próximas turmas: “É muito importante que os acadêmicos entendam que uma coisa é atender a demanda proposta pelo professor e outra é satisfazer um cliente real, que é leigo na área e tem outra visão. Acho que conseguimos passar essa mensagem e espero que tenha sido memorável pra eles, assim como foi pra mim”.

Vinícius Samúdio destacou o empenho dos futuros arquitetos e urbanistas. “Os alunos tiveram em mãos uma demanda real e os projetistas puderam desenvolver uma proposta de projeto seguindo a ideação e o atendimento de um cliente real, de modo que desde o planejamento até a apresentação e aprovação da proposta fosse em um ambiente o mais próximo do cenário real que eles vão enfrentar no mercado de trabalho. Após as apresentações, fizemos uma reunião de alinhamento e apresentação de ferramentas para auto avaliação dos projetos, considerando o feedback da avaliadora do Sebrae. A S-Inova esteve presente participando da banca de avaliações dos projetos, e posteriormente, uma oficina de avaliação e verificação dos resultados”, afirmou.