Pesquisa abordo o direito ao desenvolvimento sob a ótica das minorias de gênero

25/03/2015 - 11:00 - UCDB

Fonte: Gabriel Bittar

Defesa do mestrando Antônio Henrique Maia Lima

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O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) realizou, na Sala de Bancas dos Mestrados, ontem (24), a defesa de dissertação do mestrando Antônio Henrique Maia Lima, orientada pela professora Dra. Arlinda Cantero Dorsa. O título da pesquisa é “O direito humano ao desenvolvimento sob a ótica das minorias de gênero”.

A banca examinadora foi composta pela orientadora e pelos docentes Dr. Pedro Pereira Borges, da UCDB, Dra. Dolores Pereira Ribeiro Coutinho, da UCDB, e Dr. Milton Augusto Pasquotto Mariani, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

As entrevistas da base da pesquisa foram realizadas com 21 pessoas do público LGBTT e dez foram apresentadas. A dissertação enfatizou o que é ser minoria de gênero na sociedade brasileira contemporânea: “É importante saber que a vida das minorias de gênero é uma vida marcada por constantes manifestações de preconceito e agressões, prejudicando o desenvolvimento humano que só se dá com a formação de uma sociedade igualitária. É possível chegar a essa sociedade de igualdade”, declarou Antônio.

Foi ressaltado, ainda, que somente os representantes da minoria de gênero podem dizer o que é uma vida boa e digna de ser vivida para eles, e que manifestações implícitas e explícitas de preconceito que fazem a escola ser um objeto de negação do “eu” para as minorias. Ou seja, as manifestações preconceituosas transformam o ambiente escolar em um local “de tortura”, nas palavras do mestrando.

O preconceito contra os(as) transexuais, travestis e intersexuais autodenominados, conforme aponta o estudo realizado, tem como causa principal a falta de conhecimento e de informações que a população em geral tem sobre o assunto; são confundidos(as) com homossexuais (que também são vítimas de manifestações preconceituosas), sofrem bullying no ambiente escolar ou familiar e as vezes são até abominados(as).

Mais informações podem ser obtidas através dos telefones 3312-3612, ou 3312-3752.