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Nesta semana, rezamos, como Igreja, pela família. É um tempo privilegiado para que todos nós pensemos um pouco sobre o que Deus quer desta que é a célula base de qualquer sociedade. Rezemos hoje para que haja paz em nossos lares.
Hoje, também celebramos do dia de São Lourenço, diácono muito dedicado à causa dos pobres, no III século, e que sofreu o martírio quando Valeriano era imperador em Roma, no ano 258.
O evangelho de hoje é tirado de João 12,24-26 e contém palavras solenes e cruciais sobre como Jesus e seus discípulos podem produzir muitos frutos. Na declaração de Jesus: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto” está contida uma revelação muito especial para nós: Jesus dá a sua vida por nós. Jesus, ao invés de se tornar um rei glorioso, como seus contemporâneos queriam, realizou um projeto diferente doando a sua vida, para mostrar ao homem que é possível aceitar o projeto de Deus como homem.
A finalidade da semente, à primeira vista, parece que é morrer para multiplicar. É assim que ela se coloca a serviço da vida. A paixão e a morte de Jesus são comparadas com a semente da vida sepultada na terra. Ele se coloca a serviço do Pai para que multipliquemos a vida no mundo. É por isso que Jesus fez com que os discípulos entendessem que amar é servir, e servir é perder-se na vida dos outros. Por isso, Ele morre para fazer viver.
Enquanto está para se aproximar “a hora”, o momento decisivo da sua missão, Jesus assegura aos seus seguidores a promessa da consolação e de uma alegria sem fim, mesmo em meio às dificuldades, escolhendo a cruz para si e para os seus: quem quer ser seu discípulo é chamado a compartilhar o seu mesmo destino. Ele sempre falou aos seus discípulos de modo radical: “Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna”.
É assim que também nós morreremos com Ele e ressuscitaremos com Ele. Como amigos que O servem e estão lá onde Ele está: na cruz e na glória, conforme suas palavras: “Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.
Foi dessa maneira que Lourenço viveu e honrou Jesus. E nós também poderemos fazer isso pelas nossas famílias. Que os santos de ontem inspirem nossa santificação hoje.
Ruth Pavan e José Licínio Backes apresentam pesquisas financiadas pelo CNPq