Evangelho do dia: Jesus e a adúltera

11/04/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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O evangelho de hoje é tirado de João 8,1-11. Trata-se do caso da mulher adúltera, que é apresentada a Jesus para que Ele decida se ela deve ou não ser apedrejada.

O cenário se desenvolve em dois lugares: no monte das Oliveiras e, depois, no Templo. Ao redor de Jesus estão pessoas com diferentes perspectivas: algumas O escutam de maneira prazerosa e atenta e outras estão ali para mostrar o poder da lei e da autoridade.

Tanto uns quanto os outros recebem uma lição. Os escribas aprontam uma armadilha, apresentando a Jesus a mulher que foi surpreendida em flagrante adultério. O evangelho não diz com quem ela se prostituiu. Talvez o evangelista quisesse indicar que quem apresentou a prostituta a Jesus fossem os representantes de uma sociedade enlameada pela própria imoralidade.

Jesus age com calma. Ele tem uma proposta de mudança para essa sociedade que, além de imoral, exclui o diferente, mesmo que tenha praticado a imoralidade com ele. Mesmo não olhando para as pessoas que estão ali para acusá-Lo, apresenta o valor e a imutabilidade das leis e dos mandamentos divinos, que retira do indigente do lixo para fazê-lo sentar-se na mesa dos nobres e da sociedade emergente. Mais do que isso, mostra como se deve comportar com o pecador, que deve ser tratado com a máxima dignidade possível: “nem eu te condeno. Vai e de agora em diante não peques mais”.

Eis as promessas do evangelho de hoje: o mal é sempre mau e o pecado é sempre pecado, mas o homem e a mulher são constantemente chamados à santidade. Devem realizar sempre uma transposição, ou seja, a passagem do homem velho, isto é, de pecador, ao homem novo, ou seja, o homem e a mulher restaurados pela água e pelo Espírito Santo.

Não existe ninguém no mundo que esteja sem pecado. No entanto, todos nós devemos nos esforçar de maneira solidária para que todos possam voltar-se para Deus. Quem de nós está sem pecado, que atire por primeiro a pedra. Muitas pedras são hoje atiradas porque nós julgamos sempre que o pecado está no outro e não em nós. Quantas pessoas hoje que, encontrando-se com a misericórdia de Cristo, afastam-se das possibilidades de pecado?

Corramos com a multidão até as proximidades do templo para ouvir atentamente Jesus, sem nos esconder por trás das leis e dos valores deste mundo. Jesus somente tem uma coisa para nos ensinar: o amor nasce da misericórdia. Você faz isso em sua casa?