21/03/2012 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
Veja as últimas notícias da UCDB para você que está interessado em UCDB
As leituras de hoje, de Isaías e de João 5,17-30, nos revelam quem é Jesus de Nazaré. Jesus sabe e vê como Deus age, e por isso age como Deus, e faz isso muito bem, inclusive em dia de sábado, que é o dia sagrado para todo judeu.
Jesus tem em si a força da vida e da ressurreição. Ele é o Filho predileto de Deus, e Deus pede que a ele sejam dadas as honras devidas a Deus.
Jesus é, ao mesmo tempo, plenamente homem, e justamente porque é um homem, Deus fez dele o juiz de todos os homens. A hora do julgamento de Deus sobre nós, do julgamento através de Jesus não é só para o fim do mundo.
É hoje, neste momento, que somos submetidos ao tribunal de Jesus, porque o tempo do Messias começou a partir da sua morte e da sua ressurreição.
Hoje, nós nos encontramos ao mesmo tempo diante do juízo da misericórdia de Deus, que nos é dada por Jesus. O julgamento é a respeito do mal que praticamos e que fecha os nossos olhos.
Mas Jesus nos traz a remissão dos pecados, a cura do mal e nos faz voltar à vida, a vida que matamos ou atrofiamos por nossa própria conta.
Por isso, basta acolher o dom divino do perdão. Se acreditarmos que Jesus verdadeiramente entrou na história da humanidade quando o seu Verbo se fez homem e Deus nos mostrou o seu amor dando-nos o seu Filho, se nos colocarmos nas mãos de Jesus, sairemos então da morte e entraremos na vida, e ao invés de sermos julgados, encontraremos a misericórdia e nos tornaremos filhos de Deus.
Por outro lado, nós podemos rejeitar esse dom, podemos preferir o mal que está dentro de nós e não desejar a cura. Nesse caso, nós nos submetemos por vontade própria ao julgamento de Jesus.
É preciso ser fervorosos na oração para que nenhum homem escolha isso. Nós pertencemos a Jesus para salvar com ele o mundo inteiro. Acreditando na vitória final de Jesus, em todas as suas criaturas, somos felizes hoje pela vida que nasce em nós pela ação do Espírito Santo.
Fonte: La Chiesa
Ruth Pavan e José Licínio Backes apresentam pesquisas financiadas pelo CNPq