14/09/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Todos nós temos uma cruz para carregar. Não só o cristão, mas todos, sem exceção.
No entanto, é possível dizer que a cruz que carregamos foi feita sob medida para nós. A cruz representa a nossa história de dor: são as doenças, a morte que nos visita quando menos esperamos de maneiras tão diversas, a perda do emprego, a traição dentro da família, etc.
O cristão, porém, carrega a sua cruz de maneira diferente. A sua cruz só tem sentido se, como a de Jesus, for carregada com amor.
Caso contrário, poderíamos transformar a cruz em fatalidade e assim poderíamos também cair no desespero. Sabemos, por experiência que viver no desespero é muito perigoso.
Como devemos olhar para a cruz? Com os olhos abertos, colocando-nos entre aqueles que tiveram a oportunidade de verem Jesus lá no Monte Calvário, no dia em que Ele foi crucificado.
Ali, Jesus transformou a fatalidade em amor, em perdão, em salvação. Ele abriu as portas para o ladrão arrependido e para toda a humanidade, quando pediu ao Pai: “perdoai-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo”.
Hoje, nós celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz. Meditamos sobre a cruz a partir do evangelho de João 3,13-17. No encontro entre Jesus e Nicodemos, Jesus diz que “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
Qual a mensagem deste evangelho? É muito simples: devemos transformar a história da cruz que carregamos numa história de amor, assim como Jesus transformou a sua vida numa história de amor e de salvação.
Assim, a cruz deixa de ser um instrumento de suplício, de morte, de destruição, para se tornar instrumento de salvação para todos.
Experimente tirar Jesus da cruz e se colocar no lugar dele. Experimente perdoar como Ele perdoou. Experimente olhar para cada pessoa que se colocar à sua frente como aquelas pessoas que Ele viu do alto do Calvário.
Você só vai encontrar motivos para fazer com que a sua cruz se adapte mais ao seu jeito. E você irá agradecer a Deus porque a cruz de Jesus trouxe esperança, paz, perdão e salvação para o mundo.
“Onde você estava?” é uma produção da UCDB com apoio do Governo do Estado de MS; pré-estreia será na próxima terça-feira (18)