Congresso Internacional de Direitos Humanos reuniu especialistas brasileiros, peruanos e portugueses

10/11/2016 - 9:00 - UCDB

Fonte: Gabrielly Gonzalez e Natalie Malulei

Acadêmicos durante o XIII Congresso Internacional de Direitos Humanos

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O XIII Congresso Internacional de Direitos Humanos promovido pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) foi encerrado nessa quarta-feira (9) com a apresentação de trabalhos sobre o tema desenvolvidos pelos acadêmicos das duas universidades.

No mesmo dia também foi realizada uma conferência em que o assunto abordado foi ‘Migração e Direitos Humanos nas fronteiras’.  Participaram da conversa a professora da Portucalense — universidade de Portugal, Dra. Maria Esther Martínez Quinteiros  e a professora da UFMS, Dra. Ynes da Silva Félix.

Durante os três dias, o evento reuniu especialistas brasileiros, peruanos e portugueses. “Toda vez que a gente cita outro país a gente sempre fala de referência de aprendizado. Nós caminhamos buscando um pouco do que as outras instituições fazem para que possamos aprimorar, ou até mesmo modificar os nossos próprios conceitos e políticas públicas voltadas para os direitos humanos, por isso é importante promover esse intercâmbio de ideias”, explica a coordenadora do curso de Direito da Católica, Dra. Elaine Cler.

O congresso realizou seis mesas redondas que falou sobre os direitos humanos nas fronteiras, nas relações de trabalho, justiça e migração. Em uma delas realizada na noite dessa terça-feira (8), o professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Dr. Cesár Augusto Silva da Silva e a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dra. Marisa Barbato abordaram o tema ‘Migração e Direitos Humanos:  trabalho e refugiados’.

Os especialistas explicaram aos acadêmicos de Direito, conforme as leis prescritas nas constituições, as disposições de quem é ou não um refugiado.  Esclareceram também  a diferença de migrantes — aqueles que se deslocam por vontade própria, por questões pessoais;  e de refugiados — pessoas que por motivos variados (cor, raça, opinião políticas, etc.) são perseguidas e obrigadas a se mudar.

A palestrante frisou, principalmente, a importância dos Direitos Humanos.  “Esse é um assunto muito relevante, pois a constituição assegura que ninguém deve sofrer perseguição por possuir determinada característica, ser de uma raça, religião, ou classe social e mesmo assim ainda temos muito esse problema”, enfatizou Marisa.