15/08/2019 - 7:00 - UCDB
Fonte: Natalie Malulei
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Carro, ônibus ou bicicleta? Se você for se deslocar de um canto a outro da cidade, qual dessas opções escolhe? Com o crescimento das áreas urbanas, se locomover é algo que leva, cada vez mais, tempo e exige planejamento. A questão é que, nem sempre, o trajeto pode ser percorrido com as opções de transporte mais sustentáveis ou que estimulem hábitos saudáveis. O problema é a estrutura dos municípios ou falta vontade por parte da população? A discussão se faz relevante e será pauta da 7ª edição do Dose de Ciência nesta quinta-feira (15).
Realizado pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), o evento começa às 18h30, no Salomé Bar, localizado na Rua Joaquim Murtinho, nº242. Na data, três professores da Instituição participam do debate que tem como tema principal: “Mobilidade urbana: por uma cidade mais minha”. Me. Fernando Camilo de Carvalho Junior, arquiteto especialista em planejamento urbano e políticas públicas de desenvolvimento; e Dra. Fabiana Maluf Rabacow, profissional de Educação Física com doutorado em medicina preventiva, vão dialogar sobre o assunto enquanto o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da UCDB, Dr. Alessandro Campos, vai atuar como mediador.
“Há anos temos uma política de governo voltada para o ‘carrocentrismo’, ou seja, no Brasil, as cidades foram planejadas para o trânsito de automóveis e os outros meios de transporte foram deixados de lado. Porém, a necessidade da inserção de novos modais é uma discussão pertinente e queremos abrir um espaço para conversarmos sobre isso, já que andar a pé ou de bicicleta, por exemplo, podem ser boas opções, mas nem sempre são assertivas e fica difícil convencer alguém a deixar o carro na garagem”, comentou o professor Fernando.
Junto com a mobilidade urbana, o debate também pretende promover um diálogo sobre cidades saudáveis e transporte ativo. “Esse conceito de transporte ativo tem a proposta de estimular a população a se mover como uma forma de promover saúde. Em países da Europa, como a Holanda, o uso da bicicleta é extremamente presente, contudo no Brasil vemos um despreparo no quesito estrutural dos municípios, além da falta de cultura das pessoas”, pontuou Fabiana.
Segundo a docente, debater esse cenário se faz, cada vez mais, importante: “O diálogo vem como uma maneira das pessoas compreenderem o tema de forma ampliada para que elas entendam que é um direito delas. Pretendemos fazer com que a população pense como as cidades são construídas e de que maneira isso vai impactar na saúde de cada um”.
Sobre o Dose de Ciência
Com a proposta de levar ao público em geral a discussão de temas científicos relevantes para a sociedade de forma divertida e em ambientes descontraídos, o Dose de Ciência foi criado em junho de 2018. Já foram realizadas seis edições do projeto que abordaram assuntos de várias áreas do conhecimento como: “Cérebros artificiais também enlouquecem!”; “Por que compro aquilo que não preciso com o dinheiro que não tenho?”; “A reviravolta das vacinas”; “Saúde mental de estudantes universitários”; “Como organizar finanças em tempos de crise” e “Os mitos da fake news”.
Atividade faz parte da disciplina Neurociência e Comportamento do Consumo
Evento termina no próximo sábado (9)