ESTREIA: Senhor, dá-me dessa água (Jo 4,15)

02/02/2018 - 11:00 - Pastoral

Fonte: Assessoria de Imprensa UCDB

divulgação

Veja as últimas notícias da UCDB para você que está interessado em Pastoral

I. UM ENCONTRO QUE NÃO NOS DEIXA INDIFERENTES

O ponto de partida da nossa reflexão deve ser a leitura tranquila e meditada do passo evangélico, que conhecemos como “o encontro de Jesus com a Samaritana” (Jo 4,3-42); encontro que constitui, a partir deste momento, o ícone ao qual referir-se para ver como o Senhor se relaciona com ela, que relação estabelece, e o que produz, quais consequências tem na vida dessa mulher depois do encontro com Ele.

“Veio uma mulher samaritana buscar água. Jesus lhe disse: «Dá-me de beber». (Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar algo para comer) A mulher samaritana disse a Jesus: «Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?» (Jo 4,7-9)

Jesus encontra-se numa situação de impotência e vulnerabilidade diante de uma necessidade concreta. Para a mulher samaritana ele é um forasteiro, tem sede, não tem um balde à disposição e tirar água daquele poço profundo é algo impossível.

Por sua vez, a mulher, pelo que se pode deduzir da narração, é uma pessoa estigmatizada, para dizer pouco, por uma reputação duvidosa, com uma situação de vida “irregular”.

Entre Jesus e a Samaritana também se interpõem convencionalismos étnicos e religiosos consolidados, diante de uma conduta reprovável e transgressiva segundo os costumes do seu tempo, pelo fato de pedir água a essa mulher.

Desta situação, podemos colher algo de grande interesse para nós: um lugar profano e “a céu aberto”, um poço no meio do campo, e um encontro, que se transformará em lugar de encontro com Deus.

Jesus, verdadeiro protagonista e primeiro sujeito do encontro, da escuta e do diálogo inicial, ‘desenha’ a estratégia do encontro, a começar com a escuta da outra pessoa e da situação, que Ele intui.

Uma ESCUTA que, para nós, tem hoje muito de arte. “Precisamos de nos exercitar na  arte de escutar, que é mais do que ouvir. Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual”.[1]

Esta escuta tem como ponto de partida o encontro, que se torna oportunidade de relação humana e de humanização, vivida em plena liberdade, “com um olhar respeitoso e cheio de compaixão, mas que ao mesmo tempo cure, liberte e anime a amadurecer na vida cristã”.[2]

Quando o encontro acontece dessa forma, a escuta significará entre outras coisas:

• Favorecer a abertura ao outro.

• Prestar toda a atenção àquilo que a pessoa pode manifestar, e empenhar-se ativamente na compreensão do que se deseja comunicar.

• Acompanhar com verdadeiro interesse a pessoa no que ela busca e espera de si mesma.

• Deixar de lado o próprio mundo, a própria situação, para aproximar-se o mais possível ao da outra pessoa.

• Dito brevemente, escutar é a arte que exige atenção solícita à pessoa, às suas lutas e às suas fragilidades, às suas alegrias, aos seus sofrimentos e às suas expectativas; não nos limitamos, de fato, a escutar alguma coisa, mas estamos à escuta de alguém.

• Essa escuta, quando se refere ao acompanhamento pessoal espiritual, transcende a dimensão psicológica e adquire uma dimensão espiritual e religiosa, pois nos leva por caminhos nos quais se está à espera de Alguém.

• O nosso olhar de educadores, voltado de modo particular aos jovens, e também à vida das suas famílias, assegura-nos que há muito de positivo em cada coração;[3] e é preciso fazer emergir esse positivo, através de um paciente trabalho de atenção a si mesmo, de confronto com os outros, de escuta e reflexão.

A escuta deve levar-nos a compreender de modo adequado a necessidade dos jovens de hoje, e, às vezes, a necessidade dos seus pais, ou o das pessoas com as quais estamos em contato no ambiente pastoral. De fato, os jovens não se aproximam tanto em busca de acompanhamento, mas com maior facilidade levados pela necessidade, quando se veem diante de dúvidas, problemas, urgências e dificuldades, conflitos, tensões, decisões a tomar, situações problemáticas a enfrentar.

E, em geral, acontece que eles se aproximem se há alguém que faz um primeiro gesto de aproximação, de interesse por eles, se vai ao seu encontro, se se mostra disponível. Às vezes, esses encontros casuais podem ser a porta que abre a um caminho mais profundo e de crescimento…

Aconteceu isso no encontro de Jesus com a mulher, que fora ao poço somente para buscar água.

 

II. UM ENCONTRO QUE IMPULSIONA A PESSOA

“Jesus respondeu: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que te diz: “Dá-me de beber”, tu lhe pedirias e ele te daria água viva». A mulher disse: «Senhor, não tens sequer um balde, e o poço é fundo; de onde tens essa água viva?» (...).

Jesus respondeu: «Todo o que beber desta água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede. (...) “A mulher disse então a Jesus: «dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede»” (Jo 4,10-15).

* Jesus, como mestre de sabedoria e hábil conversador, serve-se de todos os recursos da palavra – conversação e gestos – para encontrar as pessoas.

• Faz perguntas, dialoga, explica, narra, presta atenção à maneira de ver do interlocutor, sugere, afirma, provoca reações.

• Põe a mulher diante da sua situação real e das suas respostas evasivas; mesmo diante da sua verdade mais íntima – como se descreve nos versículos seguintes: “Eu não tenho marido”.

• Jesus não perde a coragem, não se dá por vencido diante das resistências iniciais.

• O diálogo ajuda a esclarecer os equívocos, a manifestar-se de modo autêntico; as respostas enigmáticas e provocatórias suscitam proximidade na mulher, que confia, sente-se surpresa e quer realmente o que pode tornar a sua vida melhor.

* Jesus, que busca o bem do outro, do seu interlocutor, estabelece uma relação pessoal em vez de emitir um juízo moral de desaprovação ou repreensão.

• Em vez de acusar, dialoga e propõe.

• A sua linguagem, as suas palavras são dirigidas ao coração daquele com que fala.

• No diálogo (concretamente nesta ocasião, com a mulher da Samaria), procede com calma, sem pressa de apresentar-se com aquele que pode mudar a sua vida, para, aos poucos, despertar nela o interesse de poder ter acesso a uma fonte de água que promete uma vida especial, diversa, melhor.

* Jesus, como experto em Humanidade, mostra-se atento e cheio de interesse pelo mundo interior dos seus interlocutores, lê nos seus corações, perscruta-os e sabe interpretá-los. Estas atitudes do Senhor fazem-nos pensar o quanto é importante o Dom do discernimento.

Na tradição da Igreja, a busca do discernimento foi aplicada a uma pluralidade de situações; por exemplo, discernir os sinais dos tempos, ou discernir em vista da ação moral, ou o discernimento espiritual para poder percorrer um caminho de vida cristã em plenitude, ou ainda o discernimento espiritual quando se trata da própria vocação e ou de uma opção de vida.

Em todos esses casos, são imprescindíveis o diálogo com o Senhor e a escuta da Voz do Espírito Santo; há, contudo, alguns pressupostos básicos (fundamentais), que tornam possível o discernimento ulterior.

• O ponto de partida será aquele que leva a pessoa, o jovem, o casal, ou um membro do casal, a experimentar a necessidade de dar sentido à própria vida, garantindo-lhe um significado. É nessas situações que se toma ciência vitalmente de que algo não funciona, não vai bem.

• Quando não vai bem, não se vive em harmonia e não se encontra significado verdadeiro e pleno daquilo que faz parte de si mesmos ou do “nós” no matrimônio, na família; a situação pode tornar-se um “vazio existencial”, que facilmente gera desorientação pessoal e frustração.

• Nas sociedades em que vivemos, que nos fazem viver projetados para o exterior, como se estivéssemos numa vitrine, sem aparentes condicionamentos ou defeitos, sem ter o direito de envelhecer ou fazer aniversário, porque “é de mau gosto”..., é preciso, mais do que nunca, de uma educação que favoreça a profundidade e a interioridade da vida.

Todas estas são situações que podem estimular, favorecer ou ajudar o discernimento. E todo processo de discernimento deve ser realizado, como proposto pelo Papa Francisco na carta que prepara o Sínodo,[4]empenhando-se a reconhecer, interpretar e escolher.[5]

- RECONHECER,[6] à luz do que é inspirado pelo Espírito:

• Para ter lucidez nos momentos dos altos e baixos da vida; nos períodos, que podem acontecer, de verdadeira luta interior.

• Para fazer aflorar toda a riqueza emotiva que há na pessoa, e dar um nome àquilo que se experimenta ou que há em nós mesmos.

• Para entender o “gosto” que encontro em consonância ou dissonância entre o que experimento e o que há de mais profundo em mim.

• Isso tudo, iluminado pela Palavra de Deus, que se deve meditar. Pondo no centro a capacidade de escuta e a mesma afetividade da pessoa, sem ter medo também do silêncio.

• Assumindo tudo como parte do caminho de amadurecimento pessoal.

 

- INTERPRETAR[7]

• Isto é, compreender a que coisa o Espírito de Deus está chamando através daquilo que suscita em cada um.

• Interpretar e interpretar-se é uma tarefa muito delicada, que requer paciência, vigilância e também certa aprendizagem. É preciso estar ciente de que existem condicionamentos sociais e psicológicos.

• Será preciso confrontar-se com a realidade e, ao mesmo tempo, não se contentar com o mínimo, não tender somente ao que é fácil. Estar ciente dos próprios dons e das próprias possibilidades.

• Naturalmente, a tarefa de interpretar não poderá ser realizada num crente, num cristão:

• Sem um verdadeiro diálogo com o Senhor (como o diálogo que a mulher da Samaria teve com Jesus).

• Se não ativarmos todas as capacidades da pessoa (fazendo com que não seja indiferente ao que acontece, como na ressonância que o diálogo com Jesus teve no coração daquela mulher).

• Sem a ajuda de uma pessoa experta na escuta do Espírito (que, no caso do passo evangélico, era o próprio Jesus que orientava).

 

ESCOLHER[8]

Chega-se assim ao momento em que a pessoa, o jovem, a esposa ou o esposo… deve decidir, fazendo um exercício de autêntica liberdade humana e de responsabilidade pessoal.

A Samaritana precisou escolher interiormente entre ignorar Jesus e continuar a sua vida como se nada tivesse acontecido naquele encontro, ou tomar a decisão de deixar-se surpreender por Ele e envolver-se a ponto de ir chamar os seus concidadãos porque o homem chegara à profundidade do seu mundo interior.

• A opção que se faz, quando se discerne à luz do Espírito, confere muitas vezes liberdade à pessoa e, ao mesmo tempo, exige coerência de vida.

• Por isso, pode-se afirmar que favorecer nas pessoas, e de modo todo particular nos jovens, opções de vida que sejam realmente livres e responsáveis, constitui o objetivo último de todo processo sério no caminho de fé e de crescimento pessoal (e em qualquer pastoral vocacional que se possa pensar)

O discernimento – diz o Papa é “o instrumento principal, que permite salvaguardar o espaço inviolável da consciência, sem pretender substituir-se a ela”,[9] justamente porque “somos chamados a formar as consciências, não a pretender substituí-las”,[10] seguindo o exemplo de Jesus que, no diálogo com a mulher Samaritana, o acompanha na viagem à verdade e à interioridade da sua própria vida.

 

III. UM ENCONTRO QUE TRANFORMA A VIDA

“Nisto chegaram os discípulos e ficaram admirados ao ver Jesus conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: «Que procuras?» nem: «Por que conversas com ela?». A mulher deixou a sua bilha e foi à cidade, dizendo as pessoas: «Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será ele o Cristo?» Saíram da cidade ao encontro de Jesus” (…)

“Muitos Samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus por causa da palavra da mulher que testemunhava: «Ele me disse tudo o que eu fiz». Os Samaritanos foram a ele e pediram que permanecesse com eles; e ele permaneceu lá dois dias. Muitos outros ainda creram por causa da palavra dele, e até disseram à mulher:

«Já não é por causa daquilo que contaste que cremos, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que esse é verdadeiramente o Salvador do mundo»” (Jo 4, 27-30, 39-42).

• A Samaritana entrara na cena evangélica como “uma mulher samaritana” e sai dela tendo conhecido de modo muito pessoal a fonte de água viva a ponto de sentir a necessidade de correr a anunciar aos seus aquilo que acontecera com ela e,  mediante o seu testemunho, faz com que sejam muitos os que se aproximam de Jesus

• Jesus, àqueles com quem se encontra, como no caso da Samaritana, não oferece tanto um alargamento do seu conhecimento e da sua sabedoria, mas uma proposta para crescer e mudar a vida. O mesmo “poço de Jacó”, símbolo da sabedoria que vem da Lei, perde o seu valor e é substituído pela água viva (que vem da fonte).

• A imagem de Deus, que é comunicada no encontro com Jesus, não é a imagem de um deus impassível, distante, filosoficamente frio. Jesus, diversamente, revela-se como o Deus que dá a Vida, que pode ser chamado de Pai, que não se deixa encerrar nem controlar nem possuir, porque é Espírito (culto em Espírito e verdade).

• A conclusão do encontro vai além do que se esperaria num final normal, isto é, que a mulher retorne à sua vida normal com a bilha cheia de água; contudo, a bilha, que a mulher deixa abandonada e vazia para ir chamar os seus, fala-nos de um ganho e não de uma perda.

Como Jesus... acompanhando.

Há numerosas narrações bíblicas que são, primeiramente, narrações do acompanhamento que Deus garante ao seu povo ao longo do tempo.

Na fronteira dos dois Testamentos, João Batista apresenta-se como o primeiro acompanhante espiritual dos Evangelhos, antes do próprio Jesus. João pôde dar testemunho e preparar o caminho porque Deus falara ao seu coração.

O próprio Jesus em muitos momentos do Novo Testamento se faz próximo e companheiro de estrada para comunicar-se e encontrar-se pessoalmente com as pessoas do seu tempo.

O encontro do Senhor com a Samaritana faz ver como o Espírito de Deus pode agir no coração de cada homem e de cada mulher. O coração humano que, pela sua fragilidade e pelo seu pecado, se sente, não poucas vezes, confuso e dividido, atraído por solicitações e propostas diversas e frequentemente contrapostas.[11]

Diante da realidade humana o Acompanhamento Pessoal surge como um meio validíssimo da tradição espiritual cristã, no desejo de ajudar os crentes a dispor de instrumentos e recursos, que lhes permitam reconhecer a presença do Senhor, os seus questionamentos e os seus apelos.

Como podemos definir o Acompanhamento? Por exemplo, “como uma forma de diálogo permanente entre companheiros para Acolher a Vida, acompanhando a vida”;[12] um diálogo que tem como finalidade última favorecer a relação entre a pessoa e o Senhor, ajudando a superar eventuais obstáculos.

Como Jesus fez em cada encontro, é necessário em cada experiência de acompanhamento:

• Um olhar amável, como o de Jesus aos doze, no chamado vocacional (Jo 1,35-51).

• Uma palavra autorizada, como Jesus pronunciou na sinagoga de Cafarnaum (Lc 4,32).

• A capacidade de fazer-se próximo, como Jesus no encontro com a mulher Samaritana (Jo 4,3-34. 49-42).

• Optar por caminhar junto, fazer-se companheiro de estrada, como Jesus com os discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). Por isso, acompanhar comporta:

• Conhecer o caminho que a outra pessoa faz, no ponto em que se encontra e para onde se dirige, para poder caminhar junto.

• Garantir que se produz o encontro como oportunidade de relação, humano e humanizador, e não utilitarista.

• Com uma atitude de escuta (faz-se novamente referência à arte de sabe escutar!), que torna possível conhecer e compreender a realidade da outra pessoa, o caminho que está trilhando, a situação de dor, de falta de esperança, de cansaço ou de busca em que se encontra.

• Tratar-se-á sempre de um encontro de mediação, porque o verdadeiro Acompanhante é o Espírito Santo.

• O acompanhante e companheiro de estrada deve ser testemunha e anunciador da ação do Espírito no acompanhado, mas de modo discreto, permanecendo ao lado dele, limitando-se a ocupar o lugar que lhe corresponde e não outro. Na verdade, o acompanhante espiritual é forjado na experiência fundante de ter-se, por primeiro, encontrado com Ele.

• Para descobri como Deus se manifesta na nossa vivência até nos surpreendermos encontrados por Ele.

A iniciativa será sempre de Deus; a nós, a responsabilidade e a liberdade. Isso tudo através de uma pedagogia de processos, tão comum na tradição espiritual. “Vive-se a vida cristã de modo progressivo, segundo vários graus de profundidade e de plenitude, que é constantemente aberta a um crescimento sempre maior”.[13]

- Segundo processos que não devem ser forçados, nem de dentro nem do exterior.

- Até tomar consciência do processo e fazê-lo próprio, dado que é o Espírito que o inflama em cada um.

 

IV. EM VISTA DE QUAL AÇÃO PASTORAL?

Esta será a última parte da Estreia, que apresentarei amplamente no fim do ano, porque se trata da aplicação pastoral do que foi dito até agora. Farei referência aos pontos estratégicos (pontos-chave) da pastoral da Igreja no momento presente, e também ao que é próprio da nossa espiritualidade salesiana. Proponho-me a desenvolver os pontos que seguem, dos quais indico apenas alguns possíveis títulos:

• Caminhando com os jovens, com as famílias, com os pais e com as mães, que precisam percorrer este caminho. Pensando nos destinatários dos diversos grupos da Família Salesiana no mundo.

• Oferecendo oportunidades a todos os jovens, sem excluir ninguém, pois o Espírito está em ação em cada um deles.

• Com uma comunidade religiosa ou leiga ou educativo-pastoral que se sente responsável pela educação das novas gerações.

• Na qual os adultos sejam pessoas de referência, significativas e críveis...

• Com meios adequados

 

V. NA COMPANHIA DA SAMARITANA… como Jesus chamou os seus, para quais

metas nos conduziria hoje?

 

Ángel Fernández Artime, sdb

Reitor-Mor

 

[1] EG 171

[2] EG 169

[3] “Em todo jovem... existe um ponto sensível ao bem, e primeiro dever do educador é

buscar esse ponto, essa corda sensível do coração” Cf. MB V, 367 e 266, citação do CG

23, n. 151

[4] Francesco, I giovani, la Fede e il Discernimento Vocazionale. XV Assemblea

Generale Ordinaria del Sinodo dei Vescovi. Documento preparatorio e questionario.

Elle Di Ci, Leumann (Torino) 2017, p. 22-65.

[5] Ibid, p. 44, citando EG 51.

[6] Cf. Ibid, p. 45-46.

[7] Cf. Ibid, p. 46-47.

[8] Cf. Ibid, p. 47-48

[9] Ibid, p.40, n.2

[10] AL 37

[11] Francesco. Documento del Sinodo. o.c. p. 50

[12] Lola Arrieta, Aquel que acompaña sale al encuentro y regala preguntas de vida

para andar el camino (Apuntes provisionales). Simposio CCEE. Barcelona, 2017, 11.

[13] Stefano de Fiores, Itinerario espiritual. Voz en Nuevo Diccionario de

Espiritualidad, Paulinas, Madrid, 2004, p.755.

 

Faça o download de Estreia 2018 clicando abaixo