Pesquisadora americana apresenta estudos sobre a Doença de Chagas para alunos da Pós-Graduação

25/09/2017 - 11:00 - Mestrados e Doutorados

Fonte: Natalie Malulei

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Na tarde de sexta-feira (22), alunos dos Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Biotecnologia e Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) participaram da palestra “Chagas disease in the United States: vectors, hosts and reservoirs" (Doença de Chagas nos Estados Unidos: vetores, hospedeiros e reservatórios).

A epidemiologista americana Alyssa Meyers foi quem abortou o tema. Ela é pós-doutoranda do departamento de biociências interativas da Universidade Texas A&M, localizada na cidade de College Station (Texas), e desenvolve uma pesquisa sobre o Trypanosoma cruzi — parasita causador da Doença de Chagas.

Durante a palestra, Alyssa apresentou o estudo desenvolvido, no qual busca identificar a ocorrência do parasita em cães farejadores utilizados pela polícia em fiscalizações na região da fronteira dos Estados Unidos com o México, com o intuito de localizar entorpecentes. Como o local é considerado uma região endêmica, a pós-doutoranda quer verificar a prevalência da Doença de Chagas por meio do número de animais contaminados e a quantidade de casos registrados. Além disso, também pretende avaliar os aspectos epidemiológicos como a transmissão para que possam ser tomadas ações preventivas.

Alyssa veio para Campo Grande à convite do professor Dr. Heitor Miraglia Herrera que ministra aulas tanto no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, como no de Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária. A pesquisadora chegou na cidade no dia 11 deste mês e deve permanecer aqui até o dia 29, nesse período irá acompanhar as atividades de campo e laboratório realizadas pelos alunos dos programas com o intuito de trocar experiências e tecnologias.

“É importante esse contato e a troca de experiências entre pesquisadores do exterior e brasileiros, pois além de gerar mais conhecimento para ambos, também promove a internacionalização. Para a UCDB é algo muito positivo, pois esse quesito é requerido pela Capes e pelas avaliações dos cursos de Pós-Graduação brasileiros atualmente”, pontuou a professora do programa de Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária Dra. Gisele Braziliano de Andrade.