Bate-papo com ex-combatente da 2ª Guerra Mundial faz parte de aula do curso de História

13/09/2018 - 9:00 - Graduação

Fonte: Marina Romualdo

Conversa entre o convidado e os acadêmicos foi realizada na sala de aula do curso

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Acadêmicos do curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) participaram de um bate-papo com o ex-combatente da Segunda Guerra Mundial Agostinho Gonçalves da Mota, de 94 anos. Como parte da disciplina “História Contemporânea”, a conversa veio para que os alunos pudessem saber mais a respeito da participação do Brasil no combate.

“Seo Agostinho foi de grande importância para nossa aula, pois contou uma história vivida. Nós, professores, trazemos para a Universidade conteúdos que os historiadores escrevem nos livros e ter um ex-batalhador contatando tudo o que viveu contribuiu, ainda mais, para os alunos produzirem conhecimentos com uma memória viva”, esclareceu a docente responsável pela disciplina, Celeida Maria Costa de Souza.  

Ex-integrante da força expedicionária brasileira, Seo Agostinho foi ativo no combate e é um dos quatro sobreviventes que residem em Campo Grande (MS). Na data, ele mencionou que quando participou da guerra os militares tinham mais responsabilidade com o país do que atualmente e mostrou-se feliz em compartilhar o conhecimento que possui com os acadêmicos.

“Hoje tenho o prazer de divulgar minha história, só não faço mais em razão a minha escolaridade que foi pouca, porém tenho muita experiência de vida. Dessa maneira, fico muito satisfeito de transmitir um pouco da minha vida e pela recepção que a UCDB teve comigo”, comentou Seo Agostinho.

Para o acadêmico do 8° semestre de História, Wagner Bruno Lima da Silva, comentou quão foi interessante o contato com quem ajudou a construir a história. “Muitas vezes dependemos só dos livros e arquivos. A partir do momento que podemos ter contato com as experiências do guerreador, prova que a fonte oral é importantíssima para estudar diversos temas. Portanto, essa conversação contribuiu no sentido de novas metodologias, novas abordagens, produzir uma nova história ou até mesmo, produzir um novo tipo de conhecimento histórico”, relatou o aluno.

Texto sob supervisão de Natalie Malulei.