Acadêmicos de Educação Física participam de workshop sobre Airsoft

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Na noite desta quarta-feira (25), acadêmicos do 7º semestre de Educação Física da Universidade Católica Dom Bosco participaram do “1º Airsoft  Workshop” em que puderam aprender sobre o esporte em uma aula teórica e, após isso, executar algumas técnicas aplicadas no jogo.

O evento foi organizado por um grupo de alunos do próprio curso como um trabalho da disciplina “Planejamento e organização de atividades recreativas” em que foi proposto promover uma ação esportiva com o tema de aventura. “Escolhemos o airsof por ser pouco difundido no meio dos profissionais de educação física e é importante que os praticantes tenham o suporte de alguém da área para orientá-los”, esclareceu um dos organizadores Pedro de Almeida Bernardes, de 26 anos.

Como é um esporte que simula um combate, primeiro os acadêmicos participaram de uma oficina teórica em que foi explicado o funcionamento do jogo e as regras. Após isso houve a parte prática: “Os participantes aprenderam algumas técnicas de tiro ao alvo e também de progressão, ou seja, como se deslocar em um ambiente fechado”, explicou Pedro.

Todas as informações foram passadas por Cássio de Oliveira e Rodrigo Moreira, atletas que fazem parte do time Cães de Guerra — integrante da Liga Sul-mato-grossense de Airsoft. Dentro do conteúdo passado por eles, foi falado a respeito das armas utilizadas e da importância do jogador ser honesto.

“Apesar de serem réplicas externas de armas de fogo reais, essas utilizadas no jogo disparam bolinhas de plástico que têm seis milímetros de diâmetro e não possuem um mecanismo que permite o uso de munições reais. Como ao acertar, elas não mancham a roupa da pessoa, o que acontece com as utilizadas no paintball, é fundamental que o jogador tenha honra, fale quando for atingido e saia do jogo”, pontuaram os atletas.

Segundo a professora Cláudia Diniz, responsável pela disciplina em que o trabalho foi realizado, esse tipo de atividade é de suma importância para a formação dos alunos: “Ao planejar um a ação os acadêmicos tiveram que pensar no máximo de detalhes possíveis. Foi preciso criar uma empresa fictícia, dividir as tarefas entre os participantes e até mesmo desenvolver um cronograma do que será oferecido ao participante. Executar esse processo é uma forma dos acadêmicos vivenciarem a realidade do mercado na prática quanto o assunto é evento esportivo”.