Acadêmicos de Arquitetura fazem visitas técnicas a empreendimentos da Capital

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Três visitas técnicas foram realizadas por acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica Dom Bosco, entre os dias 15 e 18 de maio. Alunos do 5º semestre fizeram duas visitas a construtora Plaenge, dentro da disciplina Projeto Arquitetônico do Espaço Residencial II, ministrada pelos professores Ana Cláudia Marques Bacarji, Felipe Buller Bertuzzi e Michael Hideky Kubota.

No dia 15, visitaram os apartamentos decorados, no Plaenge Experience Center. Já no dia 18, foram até a obra de um edifício multiresidencial. “Inicialmente, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da construtora através dos projetos e construções realizados pela empresa. Em seguida, visitaram os apartamentos decorados para analisar as características funcionais e estéticas. Em outro dia, foi realizada a segunda visita na obra em que está sendo desenvolvido um condomínio multiresidencial e os alunos puderam conhecer o funcionamento do edifício, incluindo as instalações técnicas envolvidas na dinâmica do projeto, como escadas de incêndio, elevadores, abastecimento das tubulações e instalações verticais, rampas, relações entre os pavimentos e outras análises”, relataram os professores.

“Foi maravilhosa a visita, tanto na central de vendas, onde conhecemos os decorados, quanto na obra. O que mais me chamou a atenção foi a forma de como eles criam uma imersão nos decorados para que o cliente se sinta de fato no seu possível futuro apartamento”, destacou o acadêmico Michel Bacargi.

7º semestre

Já os alunos do 7º semestre matutino e noturno, que cursam a disciplina Planejamento de infraestrutura urbana, com os professores Felipe Bertuzzi e Robertson Sloma Motter, foram até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Bairro Los Angeles para uma compreensão mais aprofundada sobre o processo de tratamento do esgoto em Campo Grande, no dia 17.

A acadêmica Amanda Corrêa de Sá Doriguetto avaliou como positiva a atividade prática. “Eu gostei bastante pois nos ajuda a compreender alguns tópicos que vemos em teoria na sala de aula. O conhecimento da matéria se aprofunda e, como cidadã, também achei importante conhecer mais sobre o funcionamento da ETE. O que mais me chamou atenção foram os maquinários utilizados no tratamento do esgoto e também a dimensão do viveiro que eles têm por lá. Outra coisa que me surpreendeu positivamente foi a qualidade do tratamento. Não esperava que tivesse um patamar tão elevado. Enfim, os alunos acabam tendo informações que só quem trabalha  lá no dia a dia conseguem repassar, isso é muito legal”, avaliou.

O professor Felipe acompanhou os alunos nas três visitas e destacou: “Percebeu-se que os alunos aproveitaram muito bem os momentos que foram destinados a estas atividades. Vários deles fizeram questionamentos, procurando entender como que se dá o funcionamento de cada um daqueles processos, como, por exemplo, os apartamentos em relação à sua distribuição interna, a compreensão das áreas técnicas que precisam ser previstas no projeto e na obra, e também, em relação à estação de tratamento, o funcionamento de cada uma das etapas de tratamento, bem como a capacidade de produção. De modo geral, todos se mostraram interessados nesse processo, compreendendo que isso é importante para a formação  enquanto arquiteto e urbanista”.

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