Abordagem contemporânea da Arquitetura é o primeiro tema debatido em semana acadêmica

13/11/2015 - 14:00 - Graduação

Fonte: Kamilla Arguello

Arquiteto Marcos Acayaba foi um dos palestrantes

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O Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) realiza, até amanhã, o I Simpósio de Arquitetura e Urbanismo, com o objetivo de trazer novidades do mercado de trabalho para os acadêmicos. Para a abertura do evento, na noite de ontem (12), foram convidados os arquitetos Marcos Acayaba e Alex Nogueira, juntamente com o mediador Gustavo Shiota, compondo a mesa com o tema “Casas Brasileiras – Abordagem Contemporânea”.

“Para ser um arquiteto é necessário saber lidar com o cliente. Saber qual sua necessidade, pessoas que vão habitar na casa, o que eles desejam com aquele ambiente, se é familiar, escritório, para visita, entre outros pontos. Os acadêmicos, hoje, podem ter essa noção de relação, pois eles tem um contato mais amigável com professores e profissionais, pois desde cedo, através de estágios, estão inseridos no mercado de trabalho, coisa que antes não acontecia. Minha visão como arquiteto foi moldada durante anos, projetos que fiz no passado, hoje eu tenho outro olhar e talvez mudaria muitas coisas e o bom da nossa profissão é isso, temos a liberdade para nos adequar”, relatou o arquiteto Alex Nogueira.

A acadêmica Andreza Maciel, do 4º semestre de Arquitetura e Urbanismo, comentou: “Vejos trabalhos incríveis e ansiosa em fazer uma obra com tantos detalhes. Muitos buscam inspirações em outros arquitetos, para projetar, que podem trazer novidades tanto em materiais, como ideias, ampliando assim nosso mercado de trabalho”, afirmou.

Já o arquiteto Marcos Acayaba trouxe um pouco de sua vasta experiência que tenta conciliar com seus desejos e desejos de seus clientes. “Em cada obra tento deixar a minha marca, mostra que eu ajudei a construir aquele sonho. Sempre faço uma pesquisa de ambiente antes de começar, olho vento, terreno, sol, iluminação, se é um lugar arejado, se chove muito, qual o clima predominante, para trazer conforto e segurança. Nossos jovens e futuros arquitetos urbanistas precisam se preocupar com isso, com os detalhes, pois no final a diferença vai depender só deles e creio que ele só pode ser aprovado por quem morar ou conviver com aquele ambiente, pois ele que tem que estar satisfeito com sua aquisição”.

A programação de hoje começa com uma visita técnica, as 14h, na Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza e à favela Cidade de Deus, acompanhados dos arquitetos Nathalya Buges, Rodrigo Giansante (EMHA), assistente social Iara Pereira Santana (EMHA) e lideranças das comunidades.

Já as atividades do período noturno têm início às 20h, no auditório do bloco A, com uma mesa de debate abordando o tema “A afirmação do lugar e a recriação da cidade – habitação coletiva e comunidade”, com Neila Janes Viana Vieira (Uniderp) e arquiteto Rodrigo Giansante (EMHA), acompanhados da mediadora Camila Ramos Arias da Católica.

Encerrando o simpósio, acadêmicos se reuniram para participar dos Jogos Urbanisticos, às 9h do dia 14. No auditório do bloco C, às 15h, acontece a última palestra abordando “Conjuntos Habitacionais e Condomínios Fechados – Da segregação Social Imposta á Autossegragação”, com o Geógrafo Alexandre Bergamin Vieira (UFGD), mediado pelo professor da Instituição, Fernando Camilo Júnior .

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-3420.