Na próxima semana, Dose de Ciência traz debate sobre fake news

26/04/2019 - 11:00 - UCDB

Fonte: Natalie Malulei

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Quando você receber uma informação pela internet que te cause uma emoção exacerbada — muita tristeza ou excesso de felicidade, por exemplo — fique atento. Essa pode ser uma fake news. Com a revolução digital, as notícias feitas a partir de uma informação falsa para legitimar uma opinião ou prejudicar alguém ganharam um poder viral e, em meio a esse cenário, discernir o que é, ou não, verdade passou a ser um desafio. Então, como saber se um conteúdo é falso? Quais são os impactos da disseminação das fakes news? Existe algum tipo de punição para quem produz ou compartilha esse tipo de informação?

Perguntas como essas serão debatidas durante a 6ª edição do projeto Dose de Ciência, promovido pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Na próxima terça-feira (30), às 17h30, no Lupland Biergarten (Rua Antônio Maria Coelho, nº3285), o tema “Os mitos da fake news” será abordado por dois professores da Católica e um especialista convidado.

Participam da discussão a coordenadora do curso de Jornalismo da UCDB, Inara Souza da Silva, mestre em ciência da informação e especialista em midiologia; o professor do curso de Direito, Raphael Chaia, doutorando em desenvolvimento local e especialista em direito eletrônico; e o docente da Universidad Nacional de San Luis (UNSL), na Argentina, o psicólogo Fernando Andrés Polanco.

Em um contexto onde a fake news se faz presente de forma exacerbada, Inara pretende pontuar como o jornalismo funciona, já que o cenário abalou a credibilidade da imprensa. Segundo a mestre, a falta de conhecimento das pessoas em relação ao processo de comunicação e a produção de uma notícia faz com que, muitas vezes, o público não saiba identificar o que pode ser confiável ou não.

“A notícia é fruto de um trabalho, de uma técnica jornalística, e com as fakes news, a atuação da imprensa fica como suspeita. As pessoas colocam todas as informações disseminadas na internet como se fossem a mesma coisa e, na verdade, não são. Tanto que para combater esse cenário várias agências de fact-checking passaram a ser criadas no Brasil e no mundo. É um trabalho que surge para confirmar a veracidade dos conteúdos e dar credibilidade ao jornalista”, esclareceu Inara.

De acordo com Raphael o que se percebe também é uma deturpação do conceito de liberdade de expressão: “Falta muito conhecimento em relação ao o que é. Muita gente normaliza e banaliza a expressão e compartilha informações sem checar a veracidade”. O especialista em direito eletrônico pontuou que quando se fala em responsabilizar essas pessoas no âmbito jurídico, a lei não prevê uma medida própria.

“Parte do que eu vou explicar para o público é que não existe nada na legislação que criminalize, especificamente, a produção ou o compartilhamento de uma fake news. O que acontece é que essa ação pode representar um crime que já existe como calúnia, injúria e difamação. O preocupante é que, nos últimos anos, aumentaram bastante crimes desse tipo no ambiente virtual”, frisou Chaia.

 

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