Coronavírus: Professor da UCDB explica como se prevenir da doença

18/03/2020 - 9:00 - UCDB

Fonte: Natalie Malulei

Ricardo Martins Santos, professor de imunologia e microbiologia da UCDB

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se considerar que o planeta vive uma pandemia do novo coronavírus. Segundo o órgão, o termo é considerado quando uma doença infecciosa afeta uma enorme quantidade de pessoas ao redor do mundo, nesse caso, já são mais de 118 mil infecções em 114 nações distintas, incluindo o Brasil. Para controlar o avanço da doença, o Ministério da Saúde afirmou que as medidas de prevenção devem ser adotadas, caso contrário, o número de casos de coronavírus no país podem dobrar a cada três dias.

O professor de imunologia e microbiologia da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) que também coordena o curso de Ciências Biológicas na Instituição, Ricardo Martins Santos, ressaltou que prevenir a doença é simples e consiste principalmente em lavar as mãos.

“O vírus é expelido para o ambiente por meio de gotículas, no momento em que a pessoa contaminada tosse ou espirra, por exemplo. Como as nossas mãos tem contato com diferentes objetos no decorrer do dia, elas podem encostar em algo que esteja contaminado e quando as colocamos na boca ou no olho, podemos contrair o vírus. Por isso é importante lavar as mãos constantemente e fazer o uso do álcool gel. Artigos científicos publicados recentemente mostram que a substância teve eficiência no controle do vírus em 67% dos casos em que foi aplicada com esse propósito”, enfatizou Ricardo.

Segundo o docente da Católica, o coronavírus é conhecido pela humanidade desde 1960, porém um novo tipo surgiu neste ano e trouxe complicações respiratórias mais graves. “Os pacientes infectados pela Covid 19, podem apresentar febre, tosse seca, dor, espirros e, em alguns casos, até diarreia. É importante enfatizar que o uso de máscaras deve ser feito apenas por quem for cuidar desses pacientes já que o risco de infecção aumenta com a proximidade”, esclareceu Ricardo.

O professor reforçou ainda que para combater a doença, objetos que são levados à boca, como copos e talheres, não devem ser compartilhados, já que a saliva é um meio de transporte para o vírus. Hábitos culturais como o tereré, presente em Mato Grosso do Sul, também devem ser evitados. “O compartilhamento da bomba do tereré pode disseminar a doença, então, nesse período, é importante que as pessoas tomem a bebida sozinhas e não em roda”, orientou o professor. 

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