A pandemia de fake news é tema de live promovida pela UCDB nesta quinta-feira

20/05/2020 - 9:00 - UCDB

Fonte: Natalie Malulei

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Em meio a um contexto de insegurança provocado pelo risco iminente de contágio do novo coronavírus, a informação tem sido uma arma eficaz para frear a disseminação da doença. O problema é que há muito conteúdo falso disponível, principalmente, nas redes sociais, e, com isso, fica difícil identificar o que vale a pena ser considerado — é a chamada “fake news”: uma informação falsa escrita de maneira semelhante a uma notícia verdadeira. Diante deste cenário, a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) aborda o assunto em uma live, realizada por meio do Instagram (@ucdb), nesta quinta-feira (21), às 15h.

O tema “A pandemia de fake news” vai ser abordado pelo professor do curso de Jornalismo da UCDB Dr. Oswaldo Ribeiro e por duas egressas convidadas: Yarima Mecchi, sub-editora de política do jornal Correio do Estado, e Graziela Rezende, repórter do G1 MS. Durante a live vai ser discutida, principalmente, a questão do desserviço promovido pelas informações falsas. “Com o surgimento do novo coronavírus viu-se a necessidade de saber mais a respeito da doença — “como ela é?” — Isso é algo que ainda estamos descobrindo e, em meio ao conteúdo verdadeiro, começou a surgir uma enxurrada de desinformação. Sabemos que, de certa forma, isso sempre aconteceu, mas as redes sociais potencializaram a disseminação das fake news de um jeito que mundo nunca tinha visto”, pontuou Oswaldo.

Além de esclarecer como as pessoas podem identificar quando uma notícia é falsa, outro ponto enfatizado pelos profissionais, segundo Oswaldo, é a importância de buscar fontes confiáveis na hora de se informar. “Paralelo ao trabalho dos meios de comunicação, há muita gente aproveitando dos formatos jornalísticos para despejar falsas informações, principalmente, pelo Whatsapp. A nossa estrutura narrativa é construída a partir de fontes, de confirmação, de checagem e isso dá frieza para o conteúdo. Enquanto a notícia falsa é quente e vem com uma narrativa agressiva, chama atenção. Por isso, as pessoas precisam ficar atentas e buscar informações bem apuradas”, enfatizou o professor.

Sobre Graziela Rezende

Jornalista formada em 2008 pela UCDB. Trabalhou em dois veículos impressos no início da carreira, até passar pelos principais sites do estado, como Midiamax e Campo Grande News, quando atuou nas editorias de polícia, cidades, economia e agronegócio. Há pouco mais de seis anos, trabalha no site G1 Mato Grosso do Sul, pertencente a TV Morena (afiliada da Rede Globo). Na empresa, também trabalhou como  produtora e no Nexin (Núcleo de Investigação), por cerca de dois anos, até retornar ao site. Teve reportagens premiadas pela Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems), Águas Guariroba (veja a reportagem, aqui) e foi a vencedora do prêmio nacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em primeiro lugar na categoria web (confira a reportagem ao clicar aqui).

Sobre Yarima Mecchi

Formou-se em jornalismo pela UCDB em 2017. Atuou como repórter no site Midiamax, no Campo Grande News e no Jornal O Estado, durante o período de um ano em cada veículo. Trabalhou em campanha política para o partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em Ponta Porã. Hoje é sub-editora de política no jornal Correio do Estado, onde começou a trabalhar em 2017 e, antes de ocupar o cargo atual, atuou como repórter durante seis meses. Em 2017, participou do 1º Prêmio Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) de Jornalismo Jorge Góes e recebeu dois prêmios — terceiro lugar na categoria “jornal impresso” com a reportagem “Três anos após abertura, aterro sanitário já precisa de ampliação e de adequação” e segundo lugar na categoria “jornalismo web” como co-autora da matéria “Volta ao Mundo colocou presidente da Omep na mira do Gaeco”. Já em 2019, participou do 1º Prêmio de Jornalismo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) e foi premiada em terceiro lugar na categoria “impresso” com a reportagem “Em 40 anos, MS só teve oito deputadas estaduais”.