Guavira, planta considerada símbolo de MS, é objeto de estudo de doutoranda da Católica

15/08/2019 - 13:00 - Mestrados e Doutorados

Fonte: Natalie Malulei

India Mara Sgnaulin apresentou a tese desenvolvida à banca avaliadora na sala de defesa do bloco D

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India Mara Sgnaulin, doutoranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) defendeu a tese desenvolvida na tarde dessa quarta-feira (14). Orientada pelo professor Dr. Denilson de Oliveira Guilherme e coorientada pela docente Dra. Ana Cristina Araújo Ajalla, a discente abordou o seguinte tema: “Produtividade, método de classificação de frutos e propagação vegetativa da Guavira”.

Entre os principais objetivos, a pesquisa teve a proposta de coletar dados e identificar novos métodos de produção de mudas para estimular a cadeia produtiva da guavira — um fruto do Cerrado, rico em vitamina C. O estudo se fez necessário pois, apesar da planta ter sido considerada em novembro de 2017 símbolo de Mato Grosso do Sul (Lei Estadual 5.082), foi identificado o risco de extinção, já que 90% dos frutos comercializados no Estado vem do extrativismo e existe um número extremamente reduzido de plantio.

Segundo Denilson, esse é o principal problema enfrentado. “Há duas situações que podem trazer a extinção da guavira: a primeira é que planta pode ser simplesmente dizimada das propriedades e a outra é uma questão genética. Quando as pessoas vão colher a guavira escolhem sempre os frutos maiores e mais bonitos e deixam no pé aqueles mais feios e menores. Como não há o plantio, os frutos que caem no solo e geram as novas plantas possuem menor qualidade, o que causa um empobrecimento genético. Com o passar do tempo isso pode culminar no desaparecimento da planta”, esclareceu o orientador.

Para driblar esse cenário, a pesquisa desenvolvida por India teve como um dos pilares identificar métodos eficazes de produção de muda. A partir da semeadura, procedimento mais comum, cada espécime leva de quatro a cinco anos para dar a primeira carga de frutos, um tempo grande, que pode ser reduzido a partir de outras formas de plantio. Foram testadas duas técnicas distintas pela doutoranda.

Outro braço da pesquisa desenvolvida por India veio para identificar um padrão de fruto como uma forma de agregar valor à cadeia e padronizar a venda, algo que não é uma realidade de Mato Grosso do Sul. “Em algumas regiões do Estado temos em um litro quase 200 frutos e em outras, o mesmo litro pode ter 70, então há uma discrepância muito grande e não há uma agregação de valor”, pontuou Denilson

Junto com o orientador e com a coorientadora da tese, também participaram da banca avaliadora a professoras da UCDB Dra. Grasiela Edith de Oliveira Porfírio e Dra. Carina Elisei de Oliveira, além do docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Dr.  Flávio Macedo Alves e do pesquisador do Centro de Pesquisa e Capacitação da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Cepaer/Agraer) Dr. Edimilson Volpe.

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