Artigo sobre combate à infecções em plantas é publicado em revista internacional

07/03/2018 - 7:00 - UCDB

Fonte: Brenda Oliveira

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Potential biotechnological assets related to plant immunity modulation applicable in engineeringdisease-resistantcrops" foi o artigo aceito pela Revista Plant Science — publicação internacional importante na área de biologia, especificamente na divulgação de estudos de plantas — que será publicado em maio deste ano.

Abordando as formas de combate de doenças genéticas e infecciosas em plantas, a pesquisa foi realizada com a participação professor do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Dr. Octávio Luiz Franco.

Os estudos, desenvolvidos em parceria com outras instituições como a Universidade Católica de Brasília (UCB), Cenargen/EMBRAPA e a Université Montpellier da França, apresentou um compêndio que mostra diferentes possibilidades para solucionar doenças das plantas com o objetivo de orientar os especialistas a usarem tecnologias atuais.

Segundo Octávio, doenças genéticas em plantas são mais fáceis de solucionar por seleção, entretanto, quando se trata das infecciosas, há um problema: ao serem contaminadas por um longo período, ficam debilitadas, tornando o sistema de reprodução muito menor. “Isso é um grande problema, pois os agricultores, ao olharem para as plantações, acreditam estarem saudáveis, porém, na verdade estão contaminadas. Sem vigor para produção intensa, não conseguem progredir, ou seja, há uma perda de tempo e gastos enormes”, explicou.

Existem várias estratégias, como por exemplo, os transgênicos, nos quais se transfere um gene resistente a uma doença, da planta A para a B, fazendo com que a B se torne resistente, tanto quanto a planta A. “No caso do algodão, quando é atacado por uma praga como o bicudo-do-algodoeiro, ao receber uma proteína que combata essa praga, isso o torna resistente”, detalhou.

Outra estratégia consiste em fortalecer o sistema de defesa por meio de vacina vegetal. Ao aumentar o número de anticorpos evita-se que a planta adquira novas doenças. “Para super-expressar geneticamente o sistema de defesa, as vacinas vegetais são compostas para deixarem as plantas mais fortes, podendo assim, se defenderem melhor dos patógenos”, finalizou o professor.

Texto sob orientação de Natalie Malulei.

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