Agência "S Inova" é criada com foco no empreendedorismo e inovação tecnológica

10/04/2015 - 7:00 - UCDB

Fonte: Jakson Pereira

Parte dos pesquisadores ligados à "S Inova"

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Com objetivo de apoiar o empreendedorismo inovador com base em ciência e tecnologia, através de parcerias entre empresas privadas e governos, a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), localizada em Campo Grande (MS), instituiu neste ano a Agência de Inovação e Empreendedorismo “S Inova”.

A agência será dividida em três núcleos: de projetos, responsável por analisar e adequar propostas inovadoras da comunidade acadêmica e da sociedade; de inovação tecnológica, que cuidará da parte do desenvolvimento e transferência de tecnologias; e de empreendedorismo, com o intuito de estimular o surgimento e desenvolvimento de novas empresas e projetos inovadores.

Reitor da UCDB, Padre José Marinoni comemorou o nascimento de um ‘embrião’ promissor. “É o início de um sonho antigo. Essa agência, tenho certeza, vai se transformar num grande polo tecnológico, que é o nosso real objetivo”, disse, lembrando que é um processo que estará aberto a todos. “Vamos fazer inovação em conjunto com nosso público interno, mas aberto para comunidade externa”, complementou.

O professor Dr. Ruy Caldas é o diretor da “S Inova” e destaca que a iniciativa da UCDB é um avanço para o desenvolvimento institucional e local. “É um processo importante, pois a agência de inovação é uma organização interna da Universidade que trata das relações entre o potencial da academia, nossa aqui, da UCDB, e a conversão disso em produtos, processos e serviços”, destacou Ruy, que também é professor visitante do Programa de Mestrado em Biotecnologia da Católica.

Segundo o diretor, as inovações acontecem a todo o momento, mas é preciso buscar parcerias para a execução. “A meta agora é buscar parcerias com o setor privado, buscar parcerias com o governo. Porque, na realidade as inovações do mundo todo acontecem no chamado “Hélice Tripla”, o que significa a existência de três atores chaves: Governo, que dá apoio para pesquisa e inovação; academia, com o suporte de conhecimento técnico científico; e o setor privado, onde a inovação realmente ocorre. Quer dizer, então, no fundo, a “S Nova” é uma organização interna que vai permitir que esse esforço conjunto de governo, empresas e universidade se torne uma realidade, o que é uma coisa muito difícil no Brasil. Porque também, nós não temos uma cultura de organizar esses três entes da Hélice Tripla”, comentou Ruy Caldas.

 

POTENCIAL

A agência S Inova inicia aberta para receber e desenvolver projetos em todas as áreas. “Temos no Estado um potencial muito grande em algumas áreas, por exemplo, na tecnologia da informação ligada ao agronegócio. O Estado tem um agronegócio pujante, há uma demanda grande de tecnologia de informação de suporte à competitividade do agronegócio, e você tem também, paralelamente no Estado uma série de pequenas empresas que precisam desse ambiente inovador, onde elas podem fazer a sua atividade conectadas com as demandas do mercado e com o suporte técnico-científico”, avaliou.

Professor vinculado à parceria Capes/FUNDECT, Ruy Caldas tem vasta experiência de pesquisa no âmbito nacional e internacional. Quando  consultado sobre o “S Inova”, iniciou o trabalho de mapear as áreas onde a agência pode atuar e o desenvolvimento dos primeiros projetos, visando a áreas importantes como bioeconomia e agricultura familiar.

 

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