Curso básico pediátrico de tratamento neuroevolutivo tem primeira aula realizada na UCDB

19/07/2016 - 9:00 - Extensão

Fonte: Gabriel Bittar

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O curso básico pediátrico de tratamento neuroevolutivo – Conceito Bobath, curso de extensão da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), teve a primeira aula realizada na segunda-feira (18).

O professor Me. Serginaldo José dos Santos e a professora Maria Terezinha Baldessar Golineleo comentaram que profissionais fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos formam o público para o qual o estudo do conceito é voltado. Na aula estiveram presentes egressos e funcionários da UCDB, fisioterapeutas do Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros.

“Esse curso de extensão é voltado à fisioterapia; alguns métodos de tratamento são mais específicos para o tratamento de determinados pacientes, e o Bobath é o mais famoso e um dos mais importantes para tratamento de pacientes crianças com problema neurológico, área essa que possui maior carência de atendimentos”, explicou Serginaldo.

Já sobre os procedimentos para a utilização do Bobath, o professor acrescenta que “é feito na Inglaterra e é o mais usado no Brasil todo. Apenas algumas pessoas podem ensinar esse método no Brasil, porque elas precisam ter feito antes uma formação na Inglaterra, no Centro Bobath. Fazendo esse curso os alunos saem capacitados para praticar o Bobath para a recuperação de qualquer tipo de lesão do sistema nervoso em crianças, e por isso as aulas são tanto teóricas quanto práticas”, ressalta.

“A ideia é que eles possam avaliar e tratar pacientes com sequelas neurológicas principalmente paralisia cerebral e atraso de desenvolvimento; é um conceito muito antigo, e hoje nós possuímos embasamento teórico e toda uma parte de evidências atualizada. Os alunos realizarão sempre uma prática seja entre eles, seja com pacientes”, observou a professora Maria Terezinha.

“O Bobath é um conceito que é muito difundido no Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. Quando se viaja para cidades mais interioranas, no entanto, as pessoas já ouviram falar, mas é difícil que elas se locomovam para os grandes centros para realizar a capacitação pelo fato de demandar recursos e deslocamento”, conclui a professora. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67)3312-3300.